segunda-feira, 25 de maio de 2015

Decepção - Cale a Boca!

Você sabia que a decepção nada mais é do que a morte da sua expectativa?
Nada tem a ver com os outros ou com as situações e, sim, com a ideia prévia, a idealização que você fez dos outros e das situações. Sim, você é 100% responsável por si mesmo. Você não pode mudar, controlar o comportamento dos outros ou mesmo a forma como as coisas vão acontecer, mas pode controlar como você as visualiza e lida com elas.

Se o seu coração está partido porque se sentiu abusado por alguém que jamais esperava que fizesse isto com você, se se sentiu desrespeitado, desconsiderado, desvalorizado... Tudo bem, acolha estes sentimentos porque, na verdade, o universo está colocando à sua frente de maneira ampliada o que realmente precisa mudar dentro de si. O que vê fora é o que está dentro. O que fazem com você é o que faz consigo mesmo, então, precisa enxergar isto e se amar de verdade. Tem uma parte sua que se deixa ser abusado, desrespeitado, desconsiderado e desvalorizado em nome de algo que até então você chamou "amor".

CALE A BOCA deste amor recheado de culpas e de muitos "tenho que" "deveria" "tinha que", com ele você machuca a si mesmo, quem sabe esperando que o outro lhe dê um amor que você ainda não se deu. O AMOR É LIVRE. Observe como a sua tendência é culpar o outro pela sua "decepção", pela tristeza e raiva que sente. Isto faz parte de um padrão que o mantém nesta prisão mental que dita que o amor é assim, que é sacrifício, que abrir mão de si mesmo para que o outro se beneficie é nobre. Perceba o quanto nega a si mesmo dar-se amor e viver a sua liberdade para desenvolver consciência e cumprir seu verdadeiro propósito nesta vida. A sensação de estar preso em uma teia de aranha, de estar sendo escravizado é apenas uma sensação porque nada nem ninguém pode mais escravizá-lo. Você é livre!

Você não tem mais nada a perder. Não pertence. Não tem. Você é.
É hora de romper com este passado e dar o primeiro passo em direção à realização dos seus sonhos.
É hora de quebrar padrões antigos e inadequados e ser o amor que você é.

Chore toda a dor, expresse tudo que ficou por tanto tempo guardado...
Lave a alma...
Transborde-se.

Siga em frente sem olhar para trás.
Os caminhos estão abertos...

por Keli Soares - kelisoares@hotmail.com

É possível viver sem amar?

Sendo o Amor a energia que nos criou, está em nós e em tudo que nos rodeia. Deus -como a maior parte das pessoas o denomina- não é uma individualidade, como antigamente pensávamos e como nos era ensinado. Ele é a energia vital, a chama de luz que dá origem e mantém tudo vivo e numa ordem perfeita.
Por que será que teimamos em negar a nossa própria natureza? Por que esquecemos a nossa essência e vivemos longe dela, como se ela não existisse?

Acredito que esta é a causa primeira do nosso sofrimento. A solidão que sentimos, mesmo quando acompanhados, tem aí a sua origem e quando reaprendemos a nos escutar, a buscar no silêncio orientações pra nosso viver, tudo vai clareando e se tornando mais fácil. Como se estivéssemos voltando para casa, de onde nunca deveríamos ter saído.
Por que será que somos tantos os que vivemos apartados do próprio centro, perdidos no nevoeiro, como se o Sol sequer existisse?

Ao lado desses, muitos existem que se encontraram e que funcionam como faróis nas estradas de cada um de nós. Alguns são muito conhecidos de toda a humanidade, pelo papel importante e decisivo que desempenharam no tempo de suas vidas, mas há também os anônimos, estrelas que sem alarde trazem orientação para muitos, nos locais onde vivem.

Jesus, nosso Mestre, veio nos ensinar a amar. Não através de palavras, compêndios, pois jamais escreveu uma linha sequer. Exemplificou, através de sua vida, como podemos vir a ser felizes. Mesmo nas adversidades - pois ele lutou contra inúmeras - e veio a morrer numa cruz; mas a felicidade é uma pérola muito escondida em nós, que pode existir apesar das dificuldades.

Sendo amor, essencialmente, por que não exercitamos o que somos? Por que vivemos na contramão da energia que está em nós, nos fazendo sofrer e aos outros também?

Cada dia que passa, eu procuro pensar de uma forma mais simples, pois acredito que a vida é assim. O resto, todas as teorias complicadas e muitas vezes difíceis até de serem compreendidas, afastam-nos da Verdade simples e que se impõe - somos amor e é preciso que a gente manifeste o que é.

O amor deveria nortear todos os nossos atos, os nossos pensamentos, como um potente farol que ajuda as embarcações a encontrarem o seu rumo, a se livrar das intempéries e dos rochedos.
Amor por nós mesmos - apesar das dificuldades que ainda tenhamos para serem resolvidas. Amor pelo irmão que reconheço templo de amor, tal qual eu sou.
Amor pelo que faço, seja lá o que for. Mesmo um pequeno gesto se torna sublime, se executado de forma amorosa.
Amor pela oportunidade de estar vivo, brilhando a luz que já conseguimos, na certeza de que esta é a nossa primeira e mais importante missão, como seres humanos.
O Amor nos faz companhia, preenche-nos, dá-nos colo, acaricia-nos. À medida que vamos nos autoconhecendo, num esforço constante, também vamos nos respeitando mais, perdoando-nos, tornando-nos amigos e confidentes.

Fazendo isso, também começamos a ter mais compaixão pelo outro, pois nos colocamos em seu lugar e já sabemos que luz e sombras fazem parte do mundo interior de todos nós que ainda estamos encarnados num planeta escola como a Terra.
Muitos não nos dão amor porque também não sabem ainda dar amor a si próprios. E cada um oferece o que pode. Se o outro não nos satisfaz, pois achamos que precisamos de mais, podemos nos afastar sem desentendimentos e esperar atrair outras energias que sintonizem mais conosco, neste momento.
Amorosamente iremos vencendo a nós mesmos e seremos capazes de auxiliar os outros que estiverem em nosso caminho a fazerem o mesmo. Com o nosso exemplo. Muitas vezes até no silêncio.

É preciso acordar para a necessidade de amar. Muitas coisas nos iludem, durante o dia todo, muitas nos aborrecem e nos perturbam e devem ser consideradas coisas menores. Pois o que importa é a nossa meta - aprender a amar. Só assim seremos finalmente felizes, encontraremos a paz, cumpriremos a nossa missão como estrelas que somos. Por que vivermos negando a nossa natureza? Despendendo tanta energia pra conseguir vencer batalhas menos importantes, deixando de lado o que é essencial?

Não percamos tempo. Com o Amor, tudo fica mais bonito, mais leve, ganha o seu real sentido. O mundo material, iluminado pela energia amorosa, passa a ter valor, mas sem ela, muito pouco representa, pouco nos dá!

Será possível viver sem amar? Sim, mas uma vida muito pobre de significado... Vazia, infeliz, triste. A maior parte das depressões advém daí. Será melhor viver plenamente, ou simplesmente existir?



por Maria Cristina Tanajura - tinatanajura@terra.com.br

sexta-feira, 22 de maio de 2015

Nas Horas de Desgosto

Filho meu!

QUANDO, nas horas de íntimo desgosto, o desalento te invadir a alma e as lágrimas te aflorarem aos olhos, busca-me: eu sou aquele que sabe sufocar-te o pranto e estancar-te as lágrimas;

QUANDO te julgares incompreendido dos que te circundam e vires que, em torno, a indiferença recrudesce, acerca-te de mim: eu sou a luz, sob cujos raios se aclaram a pureza de tuas intenções e a nobreza de teus sentimentos;

QUANDO se te extinguir o ânimo para arrostares as vicissitudes da vida e te achares na iminência de desfalecer, chama-me: eu sou a força capaz de remover-te as pedras dos caminhos e sobrepor-te às adversidades do mundo;

QUANDO, inclementes, te açoitarem os vendavais da sorte e já não souberes onde reclinar a cabeça, corre para junto de mim: eu sou o refúgio, em cujo seio encontrarás guarida para o teu corpo e tranqüilidade para o teu espírito;

QUANDO te faltar a calma, nos momentos de maior aflição, e te considerares incapaz de conservar a serenidade de espírito, invoca-me: eu sou a paciência, que te faz vencer os transes mais dolorosos e triunfar das situações mais difíceis;

QUANDO te debateres nos paroxismos da dor e tiveres a alma ulcerada pelos abrolhos dos caminhos, grita por mim: eu sou o bálsamo que te cicatriza as chagas e te minora os padecimentos;

QUANDO o mundo te iludir com suas promessas falazes e perceberes que já ninguém pode inspirar-te confiança, vem a mim: eu sou a sinceridade, que sabe corresponder à franqueza de tuas atitudes e à nobreza de teus ideais;

QUANDO a tristeza e a melancolia te povoarem o coração e tudo te causar aborrecimento, clama por mim : eu sou a alegria, que te insufla um alento novo e te faz conhecer os encantos de teu mundo interior ;

QUANDO, um a um, te fenecerem os ideais mais belos e te sentires no auge do desespero, apela para mim : eu sou a esperança, que te robustece a fé e te acalenta os sonhos;

QUANDO a impiedade recusar-se a relevar-te as faltas e experimentares a dureza do coração humano, procura-me: eu sou o perdão, que te levanta o ânimo e promove a reabilitação de teu espírito;

QUANDO duvidares de tudo, até de tuas próprias convicções, e o cepticismo te avassalar a alma, recorre a mim: eu sou a crença, que te inunda de luz o entendimento e te habilita para a conquista da Felicidade;

QUANDO já não provares a sublimidade de uma afeição terna e sincera e te desiludires do sentimento de teu semelhante, aproxima-te de mim: eu sou a renúncia, que te ensina a olvidar a ingratidão dos homens e a esquecer a incompreensão do mundo.

E QUANDO, enfim, quiseres saber quem sou, pergunta ao riacho que murmura e ao pássaro que canta, à flor que desabrocha e à estrela que cintila, ao moço que espera e ao velho que recorda. Eu sou a dinâmica da vida e a harmonia da Natureza: chamo-me amor, o remédio para todos os males que te atormentam o espírito.

Estende-me, pois, a tua mão, ó alma filha de minhalma, que eu te conduzirei, numa seqüência de êxtases e deslumbramentos, às serenas mansões do Infinito, sob a luz brilhante da Eternidade.

Do livro "Primado do Espírito"

quarta-feira, 20 de maio de 2015

E só de CURVAS vivia o homem…

Há algum tempo a frase acima poderia ser a mais absoluta verdade, sem sombra nenhuma de dúvida ou engano… Houve um tempo, e este tempo continua existindo, em que as curvas eram mais importantes do que as próprias mulheres… O cérebro ainda não era levado tão a sério, muito menos as opiniões e habilidades, mas as curvas, essas sim, eram encaradas de frente e definitivamente, eram sinônimos de saúde e frutífero matrimônio.
 
Ser grande era estar na moda. Padrão único de beleza.
Nossas curvas eram despudoradamente estampadas nas salas de estar e jantar e não somente nos grandes museus como, infelizmente, acontece nos dias de hoje.
Estávamos lá, belas, poderosas, grandes e nuas, invadindo salas e mentes através de nossa exuberância não velada.
Se assim um dia foi, por que hoje já não se é mais?
Ao andarmos pelas cidades observamos uma quantidade enorme de mulheres enormes que atravessam as avenidas, que dirigem seus carros, que falam ao celular, que tomam refrigerante, que riem e correm com as roupas escorregando pelas curvas e as curvas pelas ruas, num charme sem igual. Parte deste charme vem da inocência de não saberem o quão bela são e quantos olhares são capazes de receber.
Não nos damos conta do quanto somos harmônicas e rítmicas, como o nosso corpo carrega uma infinidade de jeitos e trejeitos que conquistam e fascinam, assim como fascinaram grandes nomes da arte do século XIX até os dias de hoje.
Nosso mais importante e famoso fã foi o pintor impressionista francês Pierre-Auguste Renoir, ou simplesmente Renoir, que têm em suas obras um retrato fiel da beleza genuína da mulher de curvas.
E como ele mesmo costumava declarar: “Meu principal objetivo é conseguir realizar uma obra agradável aos olhos…”
Se um gênio da pintura faz uma declaração como essa e em suas obras o que se vê são somente as formas redondas e angulosas da mulher, ele, com certeza, falava com propriedade.
Até Gustave Coubert, criador do movimento realista na pintura, que no início da carreira era um anarquista porque retratava com dureza a classe trabalhadora da França, se rendeu à exuberância de nossas formas e mostrando-se fascinado, deixou-se dominar por nossa volúpia e chegou a ser taxado de obsceno, tamanho o grau de erotismo contido em seus quadros.
Paixão, desejo e curvas, para Coubert, eram sinônimos!
Através do tempo, olhos talentosos nos pintaram e mãos habilidosas nos esculpiram.  
Muitos artistas têm seus traços arredondados, cientes da harmonia que o redondo traz às obras, como por exemplo: Tarsila do Amaral e Cândido Portinari, dois ícones no cenário da arte moderna brasileira.
Não posso deixar de citar o famoso artista Fernando Botero. Pintor e escultor colombiano, Fernando é reconhecido por sua arte abstrata por causa do uso, tão próprio, que faz das cores e formas.
Botero também é um, entre tantos outros artistas, que vê nas formas rotundas a beleza natural que existe nelas. Quando questionado sobre seu estilo, ele declarou: “Um artista é atraído por certos tipos de forma sem saber o porquê. Você adota uma posição intuitivamente. Somente mais tarde você se dá ou não conta desse porquê…”
É meninas, as pessoas se sentem naturalmente atraídas por nossas curvas.
Nossa beleza é algo intrínseco. Por causa dela conquistamos olhares famosos e desconhecidos e fomos, por muito tempo, o padrão de beleza vigente.
Hoje essa beleza é pouco valorizada e demasiadamente criticada, levando as mulheres à loucura, numa busca insana por um padrão de beleza inatingível.
Nas ruas se vêem milhares de mulheres de verdade e algumas poucas “top models”. Essa sim é a realidade em que vivemos; e não aquela das novelas e dos filmes do cinema. Viver a vida é ver a vida como ela é.
Porém, se um dia essa beleza farta já foi ostentada, respeitada e desejada, ela não deixou de existir, pois continuamos aqui. Quem deixou de existir foram os muitos olhos que sabiam apreciá-la, a começar pelos nossos!
Por isso, mulheres lindas, voltemos a escancarar a beleza e a colocá-la em primeiro plano nessa nossa quase cinza realidade.
Vamos pintar uma sociedade mais alegre, mais bonita… mais redonda!
Para isto, basta que nos assumamos como somos: queixos duplos, seios tentadoramente fartos, quadris despudoradamente avantajados, braços gordos, coxas infinitamente largas.
Os olhos do mundo devem reencontrar nossa beleza, reconhece-la e cair de amores novamente e isso só depende de nós, as GRANDES MULHERES!
*Karina Williams

Sou Mais Um Corpo Violão

Será a moda que dita o corpo padrão???
Definitivamente NÃO!!!
Academias lotadas, consultas ao Endocrinologista, dietas absurdas, suplementos alimentares que prometem um corpo sarado... Pra quê??? 
A moda e tudo isso só servem para engordar... o bolso das Indústrias.
Nada contra quem curte tudo isso, mas ser influenciada a fazer e usar todo tipo de macete por um corpo perfeito, sem que seja em benefício da saúde, não tem nada à ver.
Ser gordinha ou gordinho não significa que você não pode andar na moda, menos ainda que não pode ser feliz, que é o mais importante. Afinal não é isso que a maioria das pessoas busca? A felicidade?
Sabia que antigamente, muito antes da Industria da moda ditar regras, o padrão de beleza eram algum pneuzinhos a mais? Que o digam as grandes obras, de grandes artistas da antiguidade, como por exemplo Renoir. O pintor impressionista francês Pierre-Auguste Renoir que têm em suas obras um retrato fiel da beleza genuína da mulher de curvas.
(Ver obras de Renoir - http://www.wikiart.org/pt/pierre-auguste-renoir/mode/all-paintings)
Quer saber se sou gordinha?
Sim, mas prefiro me definir como gostosa e suculenta (rs)
Porque cá entre nós... Quem gosta de roer osso é cachorro!!!
Bom mesmo é ter onde pegar, onde abraçar, morder e beijar. Quem gosta de beijar poste, fique a vontade, tem muitos nas ruas do mundo todo.
Como diz a música "All About That Bass" de Meghan Trainor,
Sou mais um corpo violão, não flauta! 

(G.Gouveia)



Meghan Trainor - All About That Bass