Não sei exatamente em que momento comecei a despertar.
Só sei que comecei a desejar menos entender de onde vim
e a desejar mais aprender a estar aqui a cada agora.
Só sei que descobri que a solidão é estar longe da própria alma.
Que ninguém pode nos ferir sem a nossa cumplicidade.
Que, sem que a gente perceba, estamos o tempo todo
criando o que vivemos.
Que o nosso menor gesto toca toda a vida, porque nada está separado.
Que a fé é uma palavra curta, que arrumamos para denominar essa amplidão que é o nosso próprio poder.
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